A água mineral natural é muito vulnerável às contaminações
e a legislação sobre os cuidados na captação e envase pode ser
aperfeiçoada.
Por exemplo, o fornecimento de laudos de análises físico-químicas de águas captadas nas nascentes não atesta sua qualidade, como sendo de saída da linha de produção.
A demora na higiene interna das tubulações inox e nos equipamentos que ligam a nascente ao envase favorece a formação de bactérias e acelera a coloração verde da água, quando exposta à luz solar.
Limpar e reenvasar garrafões contaminados com resíduos do verde das algas não é aconselhável, pois partes microscópicas delas podem comprometer a qualidade da água.
Esse descuido pode prejudicar o conceito da marca no mercado, na mídia e resultados com altos investimentos porque não há como convencer o consumidor de que o culpado pelo verde da água é o Sol.
Algumas medidas podem ser adotadas para preservar a saúde humana e o valor intangível das nossas marcas de água mineral, como:
- Cumprimento rigoroso de medidas preventivas estabelecidas em APPCC e POP.
- Laudos de análises físico-químicas quinzenais da nascente e do envase na produção.
- Coleta diária de amostras e armazenamento em local adequado, por dois meses.
- Obrigatoriedade de fornecimento e afixação dos Laudos nos distribuidores.
- Exames médicos periódicos para inspetores de qualidade de garrafão e da produção iguais aos de Manipuladores de Alimentos.
Artigo divulgado com
exclusividade para o 2º Fórum da APAN Associação Paulista de Nutrição
(Faculdade São Camilo) em 20 de Agosto de 2010.
Jacir Pinto de Araujo
Consultor de Gestão em Negócios
"Empresa que tem mania de perfeição com a saúde"
ÁGUA MINERAL - MAIS CONTROLES, MENOS DOENÇAS
A superbactéria Escherichia Coli, originada na Índia e Paquistão com o gene mutante NDM-1 de altíssima resistência a antibióticos e que pode levar à morte por pneumonia ou infecções urinárias, serve como novo alerta sobre o risco da ingestão de água potável ou mineral contaminada.