Água Mineral. Garrafão velho, a aparência que não engana
A água, o alimento mais consumido pelos seres humanos, necessita de normas eficazes para equilibrar o interesse econômico com a responsabilidade ética pela saúde.
O alto índice de consultas médicas e internações hospitalares causadas por água contaminada de diversas origens, mostra a importância de também se aprimorar as políticas de qualidade na indústria e no comércio de água mineral.
Um dos itens críticos para a expansão desse mercado é justamente o uso reiterado de garrafões retornáveis em mau estado de conservação. Estima-se que entre 60% a 65% dos garrafões estão com idade entre três e dez anos.
O desgaste surge com tempo de uso, formas de transporte, armazenamento, manuseio e higiene. Sua aparência mostra a preocupação com qualidade por parte da marca que o rotula.
Investir num garrafão novo dá retorno entre dois anos e três anos, tempo em que é envasado de 100 a 150 vezes e manipulado de 760 a 1.150 vezes, em média.
Artigo divulgado com exclusividade para o Fórum da APAN Associação Paulista de Nutrição (Faculdade São Camilo) em Agosto de 2008 e que depois foi ratificado pela Portaria 387 de 23/09/08.